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Categoria de portfólio: <span>Cases de sucesso</span>
Projeto no sul do Pará, o “Eldorado” da pecuária, confirma
tendência de intensificação na região, integrando diferentes
sistemas de manejo de pastagens e insumos.
O sul do Pará foi visto, durante muito tempo, como o “Eldorado” da pecuária de corte
brasileira. Apesar das dificuldades logísticas, a região reunia condições extremamente favoráveis à criação de gado – vastas extensões de terras baratas, solos naturalmente férteis, alta luminosidade, chuvas quase o ano todo.
Essas condições atraíram muitos produtores, especialmente do Sul e Sudeste, mas, nos últimos anos, o “Eldorado” paraense perdeu um pouco o brilho. Devido à exploração extensiva, muitas pastagens se degradaram; a oferta de terras baratas diminuiu e o clima já não é assim tão generoso. Secas atípicas e prolongadas têm surpreendido os pecuaristas, deixando-os sem pasto para o rebanho.
Água do Velho Chico
A Fazenda Jaíba possui cinco pivôs centrais, que cobrem uma área de 166 ha, dos 220 ha que ela possui.
O sul do Pará foi visto, durante muito tempo,
como o “Eldorado” da pecuária de corte
brasileira. Apesar das dificuldades logísticas, a região reunia condições extremamente favoráves à criação de gado – vastas extensões
de terras baratas, solos naturalmente férteis, alta luminosidade, chuvas quase o ano todo
Situada no município de São Felix do Xingu no estado Para, a Fazenda WA junto com a equipe Alc@nce vem batendo metas a cada dia que se passa.
Com 2.774 ha de Área aberta, sendo 1.873 ha de área efetiva de pastagem, conseguimos nesse período organizando a casa (planejamentos, limpeza de pastos, construção de cercas e aperfeiçoamento do manejo) melhorar consideravelmente os índices zootécnicos. Veja a seguir:
Rebanho
? 27,2%
Tx. de desmama
? 26,0%
?rea ?til de pastagem
? 23,34%
Tx. de Lotaçao
1,15 UA/ha
Abate
? 9,22%
Receita 2015/2016
? 26,3%
?ltimos resultados visto que a propriedade foi adquirida no mesmo ano de 2014 e vem sendo administrada apenas com a renda de sua pr?pria produ??o.
Para demonstra??o de resultados, dois projetos piloto foram executados na WA, sendo um em 2014 com o plantio de 54 hectares de milho com o intuito de recuperar uma ?rea com alto n?vel de degrada??o e infestada por plantas invasoras, onde atingimos uma produtividade de 96 sacos/ha. A segunda experi?ncia foi em 2015 quando montamos um rotacionado adubado de 11 hectares, conseguindo uma lota??o m?dia de 3,55 UA/ha e produtividade de 26@/ha no primeiro ano.
Localizada no tringulo mineiro, mais precisamente no municpio de Perdizes, atualmente desenvolve a atividade de produo e venda de Receptoras manejando 420 novilhas em 319 hectares de pastagens extensivas e com ILP.
A propriedade se diferencia no pela produtividade fisica, mas pela elevada taxa de retorno sobre o capital investido onde aufere rentabilidade anualmente de 5%, isso considerando valores de terra acima de R$ 10 mil por hectare, esse resultado praticamente cinco vezes maior que a mdia brasileira. Em 2009 a rentabilidade media das fazendas brasileiras ficaram prximas de 1% ao ano.
As reas de pastagens somam 319 hectares, sendo 60 hectares renovados com integrao lavoura/pecuria e 50 hectares recuperados com correo e adubao da pastagem. No total so manejadas 420 novilhas com uma taxa de lotao mdia ano de 1,05 UA/ha, 20% maior que a mdia do triangulo mineiro.
No inicio do projeto o suporte era de apenas 310 novilhas ou 0,78 UA/ha/ano, onde eram comercializadas pouco mais de 450 Receptoras e novilhas para o abate.
Localizada na meso região do Sul da Bahia, mais precisamente no município de Barro Preto e atualmente desenvolve a atividade de produção de Leite a pasto manejando 110 vacas em lactação em apenas 11,9 hectares de pastagens intensivas irrigadas.
As áreas de pastagens somam 86 hectares, sendo apenas 11,9 hectares irrigados e adubados intensivamente, no total são manejadas 277 cabeças com uma taxa de lotação média ano de 3,17 UA/ha, a taxa de lotação média na mesma região é de 0,85 UA/ha, ou seja, quase quatro vezes maior.
Inicialmente a forrageira dominante nas pastagens era o capim Tanzânia (Panicum maximun cv. Tanzânia I), mas esse está sendo substituído pelos capins Tangola (Brachiária Arrecta x Brachiária Mutica) nas áreas de baixadas e Tifton 85 nas áreas com solo enxuto.
Buscando a verticalização da produção e aumento dos resultados em maio de 2008 a propriedade resolveu contratar o serviço da ALCANCE Consultoria para elaboração de um projeto de viabilidade econômica da pecuária. Diante disso, foi elaborado um projeto que consistiu na formação e recuperação de pastagens, implantação de sistema de seleção de animais por produtividade e monitoramento constante da pastagem
O uso de tecnologia de ponta em Manejo da Pastagem Irrigada, suplementação energética ajustada e seleção animal com foco em resultados a fazenda vêem conseguindo o aumento de produção de 37% ao ano. Em maio de 2008 eram entregues apenas 800 kg de Leite/dia e em junho de 2010 mais de 1400 kg de Leite/dia.
O cenário e os números da propriedade mudaram. O proprietário que até então imaginava o potencial de produção do projeto, agora busca a expansão da área de pastagem irrigada e aumento de escala acima de 3.000 kg Leite entregue/dia.
Localização: 60 km de Janaúba, 35 km de Verdelândia (MG)
Proprietário: Dr. João Sabino e Filhos.
A Fazenda está localizada no nordeste mineiro, mais precisamente no município de Verdelândia, atualmente desenvolve a atividade de Recria e Engorda de gado de Corte, manejando 1.784 unidades animais em 1185 hectares de área úteis, sendo 3% da área útil irrigada e adubada intensivamente
O projeto teve início em 2004 quando a ALCANCE – Consultoria e Planejamento Rural levantou o Diagnóstico Técnico e Econômico mostrando o potencial da Fazenda aos proprietários e investidores.
A área da fazenda total é de 3.211 hectares, mas possui apenas 1100 hectares de pastagem efetiva. Já as áreas Irrigadas são apenas 10 hectares de capim Vaquero, 10 ha de capim Xaraés, 1 ha de capim Tifton 85 e ainda 10 ha de Cana Irrigada e adubada.
No inicio do projeto a taxa de lotação era apenas 0,70 UA/ha (315 kgPV/ha), não mais que mil cabeças em toda a fazenda. Mas só no primeiro ano de trabalho e com a introdução de tecnologias de processo como Manejo da pastagem houve aumento de 30% na taxa de lotação da fazenda, passando para 1,00 UA/ha (450 kgPV/ha) e próximo de 1500 cabeças na média ano.
Como na época (2004) não se sabia a vazão real dos poços da fazenda, iniciou – se a irrigação no Canavial e depois de 4 anos confinando 400 a 600 cabeças onde o volumoso vinha dos 10 hectares de Canavial irrigado foi mudado o foco da área irrigada para pastagem que é 2,5 vezes mais econômica que Cana Irrigada e fornecida no cocho.
Após acharmos mais água na fazenda, onde essa é seca de água superficial, mas rica em água subterrânea, colocou-se como meta chegar a 10% de área útil em pasto irrigado. Aumentando a segurança do planejamento alimentar, já que na região é comum a cada 10 anos termos 2 grandes secas que chovem 30% abaixo da média que é em torno de 700 mm e no ano Seco chove apenas 490 mm.
Assim a Cana seria substituída por pasto irrigado no médio prazo, no curto prazo ela é usada no período de transição quando se iniciam as chuvas em outubro/novembro (chamamos essa técnica de Sequestro). Onde são confinados +/- 50% do rebanho no cocho consumindo cana+uréia (urecana) mantendo o peso enquanto os pastos atingem a altura certa para o manejo, este custo tem ficado o mesmo que um aluguel de pasto na região, em torno de R$ 12 a 14,00/cabeça/mês.
Após a introdução da Irrigação da Pastagem, em apenas 2% da área útil de pastagem houve aumento da taxa de lotação para 1,51 UA/ha (680 kgPV/ha) , ou seja, um aumento de 51% da taxa de lotação.
Impacto do sistema na fazenda como fator de aumento da renda:
Especificação das áreas
Área ha
% da participação
Suporte UA/ha
UA na área
Pastagem Extensiva
1154
97%
1
1154
Pastagem Intensiva
21
2%
10
210
Cana
10
1%
42
420
Total
1185
100%
1784
Impacto UA/ha
1,51
Diferença UA/ha
0,51
Comentário: A introdução da tecnologia com 2% da área útil de pastagem irrigada e adubada, mais 1% da área útil com Cana Irrigada aumentou em 51% a lotação média da Fazenda.
Foto do Capim Vaquero Irrigado e Adubado com 14 UA/ha de taxa de lotação, março de 2010.Foto do Capim Xaraés Irrigado e Adubado com 14 UA/ha de taxa de lotação, março de 2010.
Melhor que o aumento da escala e taxa de lotação média são os resultados obtidos com o ganho de peso do Rebanho que chegas a ser superiores a 9,5@ por cabeça ano, ou 785 gramas/cabeça/dia somente suplementando com sal mineral. Vejam nos gráfico das pesagens feitas mensalmente com o rebanho:
Ganho de peso e produção de carne no capim Xaraés:
Ainda dentro do raciocínio de produção de carne, é possivel notar que no caso da Fazenda Bom Jardim a produtividade da terra deu um salto significativo com o uso do pacote tecnológico aderido.
Especificação das areas úteis
Área ha
% da participação
Ganho de peso @/cab/ano
% da participação
Pastagem Extensiva
1154
97%
8655
67%
Pastagem Intensiva
21
2%
2993
23%
Cana
10
1%
1280
10%
Total
1185
100%
12928
100%
Impacto UA/ha
10,91
Diferença UA/ha
3,61
O aumento de produtividade com a adoção da tecnologia de irrigação foi de 3,61@/ha/ano, ou seja, 49% a mais de produtividade na área útil. Sem a irrigação e adubação das pastagens a produtividade ficaria em apenas 7,3@/ha/ano.
No futuro, se os proprietários conseguirem abrir mais áreas, coisa que nos dias atuais não contamos devido a Lei de preservação da MATA SECA, mas se conseguir poderia abrir mais 900 ha. Se isso não ocorrer a Fazenda Bom Jardim irá intensificar enquanto for possível para rentabilizar a fazenda, visto que as terras se valorizaram muito nos últimos 10 anos, uma valorização em torno de 10% a.a..
