Consultoria e planejamento rural que trabalha com foco em resultados obtidos, levando seus clientes a captarem resultados ainda melhores do que já possuem.
InstagramEnglishPortugueseSpanish
09 ago 2017

Erosão, perda de produtividade, vai deixar acontecer? Terraceamento, a solução

A eroso hdrica est entre os mais relevantes processos determinantes da degradao das terras na pecuria brasileira. O que torna a adoo de prticas adequadas para seu controle um dos grandes desafios para a sustentabilidade da produo.

Um terrao nada mais do que um dique e um canal largo e raso, construdo na direo das curvas em nvel, com a finalidade de reter ou escoar lentamente as guas das chuvas, sem causar eroso.

Deve-se adotar o manejo conservacionista para a manuteno de produtividade dos solos, pois ao degradar-se, o solo perde sua capacidade de produo e mesmo com grandes quantidades de adubo, a capacidade de produo no ser a mesma de um solo no degradado. As perdas de solo em uma rea de 7% de declividade podem chegar a 20 toneladas/hectare/ano.

Terraceamento

O terraceamento uma prtica de combate eroso, fundamentada na construo de terraos com o propsito de disciplinar o volume de escoamento das guas das chuvas.

A funo do terrao a de reduzir o comprimento da rampa, rea contnua por onde h escoamento das guas das chuvas e com isso diminuir a velocidade de escoamento da gua superficial e contribuir para a recarga de aquferos.

Um terrao composto por canal coletor, de onde retirada a terra e pelo camalho ou dique, construdo com a terra movimentada do canal.

Os terraos so classificados de acordo com a sua funo, podendo ser de reteno ou de escoamento e quanto construo, podendo ser do tipo Nichols ou do tipo Mangum;

O espaamento entre terraos calculado de acordo com a capacidade de infiltrao de gua no solo e de acordo com a resistncia que o solo oferece eroso e o uso e manejo do solo.

Abaixo detalhe de terrao tipo Nichols construdo em um Latossolo de textura argilosa:

Caracterstica do terrao tipo Mangum

 

Para a construo do terrao devem ser considerados os dados sobre a textura do solo, a declividade mdia da rea para se obter os espaamentos horizontal e vertical:

Mquinas indicadas

Trator 275 ou 290 HP, de 1a marcha reduzida e com rotao a 1900 RPM, e moto niveladora.

Custos terraceamento

Largura de trabalho (L), nmero de passadas necessrias para levantar o terrao (NP), capacidade de campo operacional (Cco), consumo horrio de combustvel (Chc), custo horrio de combustvel (CH) e custo operacional (CO).

 

05 jun 2016

Em encontro com jornalistas durante a Feicorte

por: Daniela Bernardi e Juliana Malacarne

encontro-com-jornalistas_clip_image001

Pecuária é responsável direta por 25% das emissões de gases de efeito estufa

Para a Scot Consultoria e a Associação dos Profissionais da Pecuária Sustentável (APPS), a pecuária não é tão maléfica para o meio ambiente como os números usados por campanhas e organizações anticarn

e mostram. Durante a 18ª Feira Internacional da Cadeia Produtiva da

Carne (Feicorte), as duas instituições convidaram jornalistas para debater o assunto na palestra “Pecuária: uma questão de amor e ódio“. Segundo eles, o fenômeno “negócio de fronteiras” – no qual terras são desmatadas e vendidas mais caras por conta da especulação imobiliária – é um dos grandes responsáveis pelo aumento do desmatamento. “A pecuária é consequência do desmatamento e não a causa”, diz Rodrigo Paniago, diretor da Boviplan Consultoria.

Dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação mostram que, em 2010, a mudança do uso da terra e florestas, ação que pode estar ligada à pecuária, foi responsável por 55,6% das emissões de gases de efeito estufas (GEE), no Brasil. Destes, a pecuária foi responsável por 25%. A maior parcela dessas emissões, 69,5%, veio da fermentação entérica dos animais, isto é, do pum e do arroto. Para a APPS, o número dos GEE da agropecuária pode ser facilmente reduzido com o uso de tecnologiase com mudanças no modo de produção, como por meio dos sis

temas de confinamento e de integração lavoura-pecuária.

Na Conferência da ONU Sobre Mudanças Climáticas (COP 15) realizada em 2009, o governo brasileiro apresentou suas metas para reduzir o impacto no meio ambiente. A diminuição do desmatamento da Amazônia se

ria a grande responsável pela queda da emissão de gases de efeito estufa, reduzindo 564 milhões de toneladas. Apesar da agropecuária não ser a única responsável por esse ponto, Paniago defende que o setor teria grande influência para conclusão da meta. No encontro, outros pontos foram colocados na conta da agropecuária: recuperação de áreas degradadas, plantio direto, fixação biológica denitrogênio, aumento do uso de biocombustíveis e crescimento das siderúrgicas com uso de carvão de florestas cultivadas. No total, o setor seria responsável por 88% de toda redução dos gases de efeito estufa no país.

encontro-com-jornalistas_clip_image002

Para APPS, agropecuária poderia reduzir 88% das emissões de GEE

Por meio do confinamento, o produtor utiliza menos hectares para a criação e consegue diminuir a idade de abate do bovino. Isto influencia diretamente na quantidade de metano liberado por quilo de carne e torna o confinamento uma técnica considerada menos agressiva ao meio ambiente.

Alcides Torres, presidente da Scot Consultoria lembra, porém, que essa técnica também pode causar danos ambientais, mesmo que reduzidos. “No confinamento há uma alta emissão de efluentes líquidos com alta concentração orgânica e é responsabilidade do pecuarista dar destino a esses resíduos que podem prejudicar o meio ambiente se não descartados corretamente”, disse. Outro problema citado foi a grande quantidade de dejetos sólidos produzida nesse tipo de criação. Porém, Torres defende que o esterco pode até se tornar uma fonte extra de renda e não de preocupação ao pecuarista, desde que este consiga encontrar alguém interessado em comprar o produto.

No Brasil, a maioria dos pecuaristas faz uso do sistema “precoce confinado“, no qual o animal precisa de 1,52 hectare para crescer até ser abatido, 24 meses depois. Segundo dados da Boviplan, sem implemento de tecnologias, o abate demoraria 42 meses e seriam necessários 4 hectares durante a criação.

O investimento do governo em treinamento de profissionais também é visto pela APPS como fundamental para redução do impacto no meio ambiente. “Precisamos ter mais programas além do Municípios Verdes e do Agricultura de Baixo Carbono“, afirma Paniago. Para provar que a pecuária brasileira é sustentável, o palestrante mostrou dados de uma pesquisa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com a Embrapa, sobre a recuperação de pastagens degradadas. No período entre 1970 e 2010, a área total de pastagens cultivadas cresceu 12%, enquanto o rebanho aumentou 215% e a produção de carne cerca de 440%.

05 jun 2016

Pecuária Sustentável

A partir da Revolução Industrial, e particularmente nos últimos cinquenta anos, o ser humano alterou muito o ecossistema numa busca crescente por alimentos, água, madeira, fibras e combustível. Assim, instalou-se uma trajetória de degradação dos ecossistemas terrestres que reduziu os benefícios para o bem-estar humano e colocou em risco a própria sustentabilidade do sistema econômico e do bem-estar das gerações futuras (MEA, 2005; WWF, 2008).
Recentemente tem ocorrido uma intensificação do debate sobre as consequências do aumento sem precedentes da escala do sistema econômico sobre o capital natural da Terra (Tôsto et al,2010). Entre as definições para desenvolvimento sustentável, a mais aceita é a de que é aquele capaz de suprir as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade de atender também as gerações futuras (Tôsto et al,2010).
Segundo Romeiro (2003), o desenvolvimento sustentável tem que se basear na eficiência econômica e a prudência ecológica.

05 jun 2016

Intensificação da produto animal em pasto x sustentabilidade

O maior dilema da humanidade, j nos dias de hoje e cada vez mais no futuro, o de continuar aumentando a produo de alimentos para atender a uma demanda crescente, sem que a agropecuria avance sobre reas nativas e sem degradar o meio ambiente.
A FAO estima que at 2050 a produo de alimentos dever ser dobrada em relao ? de 2000 para atender a demanda mundial. Segundo Lopes et al., (2010), em 1990, quando a populao mundial alcanou 5,2 bilhes de habitantes, a produo mundial de alimentos foi de 2 bilhes de toneladas, mas esta dever atingir 4 bilhes de t. no ano de 2025 para alimentar uma populao mundial estimada em 8,3 bilhes de habitantes.
Os fatores que tm concorrido para traar este cenrio so os seguintes: crescimento da populao mundial a uma taxa de 1,25% ao ano; alm do crescimento da populao mundial a renda percapta dever dobrar nos Pases em desenvolvimento, passando de US$ 1.080 em 1995, para US$ 2.217 em 2020; crescimento econmico acelerado da sia, Rssia e Europa Oriental. A China, com 1,3 bilho de habitantes cresceu em mdia 9,5% nos ltimos 20 anos, enquanto a ndia, com 1,1 bilho de habitantes, cresceu 9,2%
em 2007; a taxa de crescimento da economia mundial foi em mdia 4,75% entre 2004 e 2007, o maior dos ltimos 30 anos.

Clique aqui para baixar o arquivo inteiro